sexta-feira, 1 de maio de 2015

Filmes de abril


Então vamos lá para mais uma lista dos filmes vistos por mim, agora no mês de abril.
Lembrando que procuro não contar muita coisa que possa estragar qualquer surpresa mais significativa que vocês possam merecidamente ter enquanto olham algum destes filmes aqui.
Qualquer detalhe a mais sobre eles que queiram saber, podem me procurar.

Cinderela
A-do-rei!!! E lembrei da minha amiga paulista de Itacaré, quando falávamos de signos, e ela me perguntou se eu era sentimental, como meu signo diz que sou.
Chorando, enquanto assistia Cinderela, achei que a resposta é sim.
É o conto de fadas conhecido, mas agora em filme, com pessoas reais, e não uma animação.
O vestido azul da Cinderela é lindo, bem como seu sapato de cristal. A Cate Blanchett está tão belíssima quanto má, sendo madrasta.

O último ato
Ai, este filme me lembrou muito o Birdman - ganhador do Oscar 2015 - e não gostei do Birdman.
Valeu por ter visto o Al Pacino, que fazia tempo que não via. Mas ele é um artista em decadência que se apaixona por uma lésbica bem mais nova que ele.
Achei confuso, têm alucinações e exagero na interpretação teatral. Muito Birdman, pro meu gosto.

Mapas para as estrelas
Mundo das celebridades, com tudo que tem direito: drogas, falsidade, ego, sexo, adolescente superstar, alucinação, segredos de família, aspirante a ator, guru de famosos...
São crises de várias pessoas no decorrer do filme, cada uma delas com seus problemas. Não gostei.
 
Maldita sorte
Filme de 2007. Romancezinho. Vi porque uma amiga comentou que era legal.
Um cara recebe uma praga de uma menina na época de colégio e passa a vida toda sendo trampolim para que as mulheres, após transarem com ele, encontrem os homens das suas vidas.
Até que ele conhece a Jessica Alba e fica com medo de transar com ela para não perdê-la.
Já vi romances que me tocaram mais.

O sal da terra
Documentário sobre Sebastião Salgado, que concorreu ao Oscar em 2015, mas não ganhou.
É estranho vê-lo comentando (praticamente) o filme inteiro em francês. Para quem não sabe, Sebastião Salgado é um fotógrafo super renomado, brasileiro (mineiro).
O que vemos no documentário é uma pincelada em vários projetos que ele fez (‘Outras Américas’ (1986), ‘Trabalhadores’ (1996), ‘Êxodos’ (2000), ‘África’ (2007) e ‘Genesis’ (2013), além de algumas curiosidades pessoais.
Apesar do assunto ser fotografia, o documentário pesa justamente por trabalhos feitos acompanhando povos em guerra, em miséria, como Ruanda e Etiópia. Até o Sebastião ficou deprimido ao presenciar tanta crueldade humana.
Mas também fica interessante de vê-lo comentando fotos que vi na exposição do projeto Genesis (em que, por nove anos, Sebastião saiu em busca de lugares e povos intocados pela civilização), que publiquei anteriormente aqui no blog e pode ser visto aqui.
E o que dizer do que eles fazem no Instituto Terra (com o reflorestamento de mata atlântica na região da fazenda de seus pais)? É fantástico!

Mundos opostos
Mais um romance que vi por indicação de uma amiga.
Um guri e uma guria moram em planetas com forças gravitacionais diferentes. Eles se enxergam de cabeça pra baixo, um pro outro.
É o mundo superior (mais rico, onde ela está) e o mundo inferior (mais pobre, onde ele está).
Com uns jeitinhos, eles conseguiam se encontrar, mas é proibido. Ocorre um acidente com a menina, num desses encontros. Dez anos se passam, o guri cresce e está sempre em função de criar um cosmético que "conserte" a gravidade no rosto das mulheres.
E mais não posso falar... É bonitinho, mas já vi romances mais tocantes.

O dançarino do deserto
Baseado em fatos reais. Filme belíssimo sobre um iraniano que gostava de dançar desde pequeno, mas sofria por causa disto, pois esta atividade era e ainda é proibida por lá.
Apesar disto, ele tenta montar um grupo de dança e prepara uma apresentação no meio do deserto, local que ele julga neutro para poder praticar sua arte sem ser punido.
Para quem gosta de dança, há passagens lindas durante o filme. Mas também há repressão. Não só por causa da dança, mas por causa de política. Eleições de 2009 novamente em pauta (assunto que aparece em 118 dias (que vi em março/2015)).

Cada um na sua casa
Animação infantil. Toda uma raça de alienígenas, que corre perigo em seu próprio mundo, invadem a Terra para se instalarem por aqui mesmo. Simplesmente chegam, retiram os humanos das suas casas, mandam-nos para outro lugar e ficam nas casas desses humanos.
Um alienígena, que é rejeitado por todos e nem se dá conta disto, acaba conhecendo uma humana e seu gatinho que, por um detalhe, escaparam de serem transferidos de lugar aqui na Terra.
Enquanto a menina procura a mãe dela e convive com o alienígena, ambos vão se conhecendo e uma amizade nasce.
E a partir disto, a vida deles nunca mais será a mesma. Bonitinho!
 
Não olhe para trás
Baseado em fatos reais. Al Pacino é o cantor Danny Collins, em meio a uma crise na carreira, recebe uma carta escrita por John Lennon a ele há anos e que nunca foi entregue.
Essa carta ajuda a fazê-lo querer mudar de vida. Coisa que não acontece facilmente a esse super astro, aclamado por multidões e marcado por drogas, mulheres e dinheiro fácil.
Interessante de ver as tentativas de reconquistar seu dom de compor músicas, de obter perdão do seu filho (e família) e de livrar-se das drogas e mulheres interesseiras.

Em um pátio em Paris
Tem a Catherine Deneuve no elenco, é um filme francês, mas achei que não precisava ter visto.
Um músico deprimido fica desempregado e consegue um emprego como zelador de um prédio.
Acaba sendo um zelador razoável e tem de enfrentar um condômino ranzinza, alia-se a um drogado e acaba criando uma certa amizade com a Catherine (que tem uns comportamentos obsessivos e é depressiva), além de ter de lidar com um imigrante russo e seu cachorro.
A Catherine, apesar de casada, mostra-se solitária, assim como os outros da trama.
Resumidamente: o filme fala sobre depressão.

Força maior
Um marido que trabalha demais em férias de 5 dias com a família nos Alpes Suíços. Tudo vai relativamente (pois detalhes demonstram que não é bem assim) bem até que a família presencia uma avalanche e o marido tem uma reação que choca a mulher.
A partir daí as coisas mudam, a mulher sente necessidade de falar sobre o assunto e o marido acha que não aconteceu nada demais.
Fica um questionamento sobre nossa própria opinião em relação ao episódio. Se "crucificaríamos" o cara ou não.
Um final meio sem sentido para mim... Esperava muito mais deste filme!

Um fim de semana em Paris
Ouvi falar que poderia ser o 4o filme da trilogia Antes do amanhecer, Antes do anoitecer e Antes da meia noite (dos quais falei aqui).
Não concordo muito, mas consigo entender quem viu assim.
Um casal está fazendo 30 anos de casamento e vão passar um fim de semana em Paris. O que se vê é um casal, que não é jovem, fazendo estripulias por Paris. (Risos)
E aos poucos a frieza e rudeza da esposa (achei-a linda!) vão sendo explicadas.
É a história de um relacionamento duradouro. Esperava mais.

Noite sem fim
Filme de ação com o Liam Neeson. Se nos filmes Busca Implacável 1, 2 e 3, o Liam fica protegendo a mulher e a filha, neste filme, que não tem nada a ver com essa sequência, ele protege o filho que tem e do qual esteve muito distante durante a vida.
Muito ressentimento por parte do filho, mas a situação de vida ou morte em que acabam se encontrando, o obriga a conviver com o pai e a confiar nele para tentar ficar vivo, já que tem mulher e filhas pequenas.
Nada de mais. É um filme com muitas perseguições, tiros, ética (se é que se pode dizer isso), família complicada.

Outros filmes vistos em:
Janeiro: http://escritosgreice.blogspot.com.br/2015/02/filmes-de-janeiro.html
Fevereiro: http://escritosgreice.blogspot.com.br/2015/03/filmes-de-fevereiro.html
Março: http://escritosgreice.blogspot.com.br/2015/04/filmes-de-marco.html

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este comentário passa por moderação da autora do blog